
Poros Cutâneos: Definição, Patofisiologia e Tratamento
Os poros cutâneos caracterizam-se por depressões microtopográficas na superfície cutânea e correspondem à abertura das unidades pilossebáceas na superfície da pele. Embora sejam estruturas anatómicas características da pele normal e saudável, a sua aparência pode tornar-se mais visível, sobretudo na face, constituindo assim uma preocupação estética de elevada relevância.
A dilatação ou maior visibilidade dos poros resulta de uma interação complexa entre fatores endógenos e exógenos, nomeadamente sexo, idade, predisposição genética, fatores hormonais, fotoenvelhecimento, acne, fatores ambientais e estilo de vida. Hiperprodução de sebo, redução da elasticidade cutânea e aumento do volume do folículo piloso são as três causas principais do aumento da dimensão dos poros,
destacando-se a primeira como o fator mais importante.
A abordagem terapêutica é multifatorial e deve ser individualizada. Entre as opções terapêuticas inclui-se: rotina de skincare adequada, medicação oral (isotretinoina, anticoncepcionais orais), peelings químicos, laser, radiofrequência microagulhada, toxina botulinica, e tratamentos que promovam remodelação dérmica e melhoria da textura cutânea (incluindo:ácido hialurónico, bioestimuladores de colagénio, exossomas, polinucleotidos, plasma rico em plaquetas). A melhor estratégia terapêutica inclui a combinação dos diferentes métodos terapêuticos, associada a um estilo de vida saudável.