Alopécia areata

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Alopécia areata

A alopécia areata (AA) é uma alopécia não cicatricial que afeta cerca de 2% da população. É mais frequente em crianças e adultos jovens, mas pode surgir em qualquer idade. A sua etiopatogénese é de natureza auto-imune, sendo que fatores genéticos e ambientais podem aturar como desencadeantes para o aparecimento da doença. Dentro dos fatores ambientais associados a AA destacam-se o stress, dietas, fatores hormonais, infeções ou intervenções cirúrgicas.

 

Apresentação clínica/ diagnóstico

Desenvolvimento rápido de peladas, em qualquer área do tegumento com folículos pilosos:

  • Couro cabeludo (90% casos)
  • Barba
  • Sobrancelhas, pestanas 
  • Braços, pernas e tronco 

 

A gravidade da doença é variável, podendo apresentar-se apenas com uma pelada, até a alopecia universal com perda total dos pelos do corpo. 

 

O diagnóstico geralmente efetua-se através da observação clínica com auxílio da tricoscopia. Devem ser pedidas análises que incluam estudo da tiroide, auto- anticorpos.

 

Tratamento

Os esquemas de tratamento da AA são determinados de acordo com a idade e a extensão da doença. 

Formas isoladas ou com poucas peladas podem ter regressão espontânea na maioria dos casos. Nestas formas o tratamento com corticoides tópicos e/ou intralesionais e minoxidil tópico é uma opção. Em formas mais extensas, com progressão rápida geralmente é necessário recorrer a tratamento sistémico, incluindo corticoides orais e/ ou imunossupressores como a ciclosporina ou o metrotrexato. O tratamento com minoxidil oral combinado ou isolado também tem demonstrado eficácia. Mais recentemente surgiram os inibidores da JAK, fármacos promissores em casos graves e recalcitrantes às terapêuticas convencionais. 

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